Da faculdade até aqui

Um e-mail desses dias me fez pensar em tudo de marcante que me aconteceu do ano de 2005 até agora. As coisas boas, as ruins… Tudo que me fez tomar decisões ou me encheram das emoções mais fortes ou resultaram delas ou apenas são boas lembranças.

Sei que essa lista é muito mais interessante de fazer do que de ler, mas…

2005:

  • entrar no emprego em que estou até hoje;
  • ser expulso, ainda que com a janela deixada aberta atrás de mim, do inferno;
  • expor minha peça do trabalho de conclusão de curso no MIS;
  • focar meus olhos nas mulheres comprometidas;
  • conhecer a Prik;
  • perder horas de sono por culpa de uma dessas comprometidas;
  • viajar até Belo Horizonte para ver o filme da Ucha no curso de cinema e voltar cheio de orgulho;
  • perder a chance de participar de um ménage à trois porque elas descobriram se amarem demais para que eu coubesse no meio, ainda que apenas por uma vez;
  • ter a minha melhor festa de aniversário até agora. Simples, calma e com os melhores;
  • mais estresse;

2006:

  • não ter tido tempo de viciar no cigarro;
  • ter tido tempo de ensinar a Tuntum a fumar;
  • descontar minha mágoa em quem não merecia;
  • não conseguir mais ler;
  • ver o show do Dream Theater;
  • ouvir de minha irmã que ela está namorando um cara parecido comigo, ainda que ela tenha mudado de ideia depois;
  • ganhar uma excelente amiga graças a um blog que nem existia mais;
  • ser afogado por uma enxurrada de cartas;
  • a viagem doida até Ouro Preto;
  • reconhecer que a Andreia, a Lili e a Tuntum tinham razão: eu era um cafajeste;
  • depois de quatro meses e muitos encontros, aceitar um pedido de namoro;
  • assistir ao show do Chico Buarque e ser o único banger por lá;
  • a melhor ceia de Natal de todos os tempos;
  • ver o Spencer pagar mico no Reveillon na Lôca;
  • mais e mais estresse;

2007:

  • investir no talento da Prik;
  • ganhar um bolo de chocolate especialmente feito para mim e matar alguém de inveja;
  • usar tiara;
  • começar a ser pago por hora trabalhada;
  • achar que um bom salário compensaria o fato de trabalhar cada vez menos com a criatividade;
  • entrar na garagem dirigindo meu primeiro carro;
  • contratar uma das pessoas mais inteligentes, capazes e sub-aproveitadas que já vi;
  • ir ao teatro com a Haydée;
  • insônia;
  • aprender que não mesmo sem pular a cerca, andar longe dela é prudente;
  • o nascimento da Rebequinha;
  • aprender, com as panelas da sogra, a cozinhar;
  • ver a Alex e o Cobbi se acertarem;
  • aderir ao vegetarianismo;
  • quase ter um infarto para conseguir dizer “eu te amo”;
  • contar para meus pais que quero adotar duas meninas;
  • mais, mais e mais estresse;
  • virar ajudante, motorista e palpiteiro de fotógrafa;
  • estudar bastante;
  • o casamento da minha irmã;
  • socorrer um casal de motoqueiros atropelados por um caminhão;
  • aprender a amar um cachorro que morde meu nariz;
  • assistir a um amigo recebendo seus preceitos budistas, a cerimônia do ju kai-e;

2008:

  • ser padrinho de casamento de um dos amigos mais antigos;
  • cozinhar com a Prik;
  • estudar um bocado;
  • quase capotar o carro durante uma crise;
  • começar a manifestar lapsos de memória de curto prazo;
  • ver o sucesso da Ofício:Design;
  • doar sangue para o pai da Lili;
  • usar instant messengers para treinar inglês;
  • completar quase trezentas horas de trabalho num mês;
  • ser uma vítima constante da gastrite nervosa;
  • mais, mais, mais e mais estresse;
  • receber um e-mail libertador;
  • virar assunto de terapia para uma amiga;
  • voltar a praticar musculação;
  • descobrir o conforto das cuecas long leg;
  • usar rabo-de-cavalo;

2009:

  • conhecer as meninas da AnaMi;
  • me perder em Guarulhos;
  • ser ignorado pela minha melhor amiga;
  • descobrir as cervejas de verdade;
  • levar a Vitorinha para patinar e tomar sorvete;
  • cozinhar para minha irmã e seu marido;
  • cozinhar e provar cervejas com a Prik e o Spencer;
  • ser acompanhado por uma nutricionista desportiva, doida, falante, competente e com um bom cachorro;
  • ver um conto do Cobbi publicado;
  • levar a D. Marta à uma pizzaria e ouvir histórias embaraçosas da infância de seus filhos.

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